O calendário Maia é o mais perfeito entre os povos mesoamericanos. Nele, os Maias tinham dois anos distintos: O ano astronômico de 365 dias, denominado Haab e o ano sagrado de 260 dias chamado Tzolkin. Os dois formavam ciclos, exatamente como nossas décadas ou séculos, mas eram contados de vinte em vinte, ou integrados por cinqüenta e dois anos, em ciclos que se repetiam. Podiam acontecer coisas diferentes nas datas anteriores de cada período de vinte ou cinquenta e dois anos, mas cada seqüência era exatamente igual à outra, passada ou futura.
Essa repetição foi responsável por uma característica única nos seus livros sagrados. Eles eram ao mesmo tempo textos históricos e de predição do futuro, já que para os Maias, passado, presente e futuro pertencem a uma mesma dimensão. Com isso, os historiadores podem recorrer às profecias maias para estudar o passado da sua civilização, já que elas também relatam as memórias do povo.
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