segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Diário de Julius Gabriel: Pirâmide do Sol

A Pirâmide do Sol é a maior das pirâmides da cidade de Teotihuacán, a segunda maior de todo o México e a terceira maior do mundo.

Construída no século II d.C., está no lado leste da Avenida dos Mortos, na metade norte da cidade, que é considerada o centro de Teotihuacan. Ela tem 225 metros de lado, 65 metros de altura e é a estrutura mais volumosa da cidade, com 2,5 milhões de toneladas de material.

A Pirâmide está voltada para o oeste de modo que no solstício de verão, o sol se põe exatamente na sua frente. Além disso, ela tem uma inclinação de 17º em relação ao pólo terrestre, o que faz com que ela aponte precisamente para o pólo magnético da Terra. Ter sido construída levando em um local que leva em consideração um período astronômico não é o único ponto em comum que a Pirâmide do Sol tem com outros monumentos antigos como Stonehenge ou a Pirâmide de Gizé.

Outras características conectam essas construções umas as outras. Uma coincidência impressionante que liga as Pirâmides do Sol e a de Gizé é a área de sua base: a primeira tem uma área quase idêntica à da segunda, correspondendo à 97% do seu tamanho.

Mais um mistério que envolve a Pirâmide de Teotihuacán e outros monumentos antigos são os conhecimentos matemáticos e de engenharia que foram necessários para construí-los, muito mais avançados que os disponíveis à época em que foram erguidos. Por exemplo, a relação entre o perímetro da Pirâmide do Sol e a sua base é exatamente 4 π (pi) vezes a sua altura. O conceito de π só ficou popularizado cerca de 16 séculos depois da sua construção.

Tantos pontos comuns entre construções feitas em épocas, locais e por povos diferentes dificilmente são meras coincidências. Nem os mais céticos são capazes de negar que esses monumentos têm alguma relação. Isso tudo apenas reforça a teoria de que as lendas Maias sobre o fim do mundo realmente tem algum fundo de verdade.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Contagem regressiva


Hoje é dia 21 de dezembro de 2010. Segundo o previsto pelas lendas Maias, daqui a exatos dois anos, a sombra de uma serpente surgirá na extremidade norte da pirâmide de Kukulcán. Esse evento, que acontecerá junto com o solstício do verão em 2012, coincidirá com a formação de um raro alinhamento galático, que dará início à profecia.

O tempo se esgota. Se o enigma do calendário Maia não for solucionado, teremos apenas esses dois anos antes do juízo final.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Diário de Julius Gabriel: Angkor Wat

Angkor Wat é o maior e mais bem preservado dos templos do assentamento de mesmo nome, situado no Camboja. Até hoje mantém seu significado religioso, importante primeiro para os hindus e agora para os budistas. Angkor Wat é considerada a maior estrutura religiosa já construída pelo homem.

O templo foi construído no começo do século XII pelo rei Suryavarman II, com a função de ser a sede e capital do Estado. Angkor Wat foi o centro político e religioso do império khamer durante a sua época de esplendor, entre os séculos IX e XV.

Construído como uma homenagem ao deus Vixnu, Angor Wat combina as arquiteturas hinduísta templo-monte – representando o Monte Meru, “morada dos deuses” – com a tipologia de galerias própria de períodos posteriores. Decorado com baixo-relevos e uma grande diversidade de estátuas, um símbolo se destaca entre todos: a imagem da serpente gigante (Naga), com seu corpo enrolado em volta de uma montanha sagrada no oceano leitoso, ou Via Láctea. As duas extremidades da serpente estão sendo usadas como corda numa competição cósmica de cabo de guerra entre duas equipes: uma representando a luz e o bem, a outra, as trevas e o mal. Esse movimento, combinado com a rotação da Via Láctea, representa a interpretação hindu da precessão. Essa simbologia representa um período da história descrita nas Puranas, as escrituras sagradas hindus. Dizem as Puranas que no fim desse período, a humanidade encontrará seu fim.

Terá sido mera coincidência os hindus relacionarem a representação de uma Serpente e da Via Láctea com o fim do mundo, exatamente como fazem as lendas Maias? As probabilidades desse ser um fato acidental são mínimas. Esse é só mais um ponto que liga um antigo monumento às teorias Maias sobre o juízo final.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que você fará em 20 de dezembro de 2012?

Vem de São Paulo o vencedor do concurso “O que você faria se o mundo fosse acabar amanhã?”. O autor da melhor resposta foi Alexandre Jorge Ferreira Medeiros e ele receberá uma edição do livro “O Domínio”, do escritor Steve Alten.

O Alexandre faria o seguinte na véspera do fim do mundo:

Me acomodaria confortavelmente no meu camarote, aguardando ansiosamente o espetáculo mais grandioso e singular do planeta Terra, sem arrependimento, culpa ou lamentações.

Obrigado a todos que participaram do concurso. Continuem ligados nas redes sociais de O Domínio para saberem de novas promoções!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Diário de Julius Gabriel: As Linhas de Nazca

Os geóglifos – ou linhas – de Nazca são um dos grandes mistérios da arqueologia mundial. Localizados no altiplano do Peru, os geóglifos são figuras com dimensões gigantescas que cobrem uma área de 500 Km² do deserto de Nazca. Os desenhos representam centenas de figuras, principalmente de animais, como macacos, beija-flores e aranhas.

Já foram formuladas as mais diferentes teorias sobre a origem desses desenhos. A mais interessante delas é a que atribui a criação dos desenhos à visita de uma raça alienígena à Terra. Tomando como base essa tese, os extraterrestres teriam construído duas pistas de pouso para suas espaçonaves na região. Os geóglifos teriam sido desenhados após a partida dos alienígenas, numa tentativa da civilização local de chamar sua atenção para que retornassem.

Isso explica o tamanho dos desenhos, tão extensos que só podem ser compreendidos em sua totalidade vistos do alto. Os riscos funcionariam como sinalizações aéreas, indicando o tipo de energia ou vibração existente no local, auxiliando os pilotos das naves em seus pousos.

E como não poderia deixar de ser, os geóglifos também estão alinhados astronomicamente de forma a indicar as estações do ano para os antigos habitantes daquela área. Ou seja, com a ajuda das linhas de Nazca, também é possível prever os solstícios e equinócios, fenômenos diretamente ligados às profecias Maias.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Diário de Julius Gabriel: Stonehenge


Stonehenge é um monumento megalítico da Idade do Bronze, localizado na planície de Salisbury, no Sul da Inglaterra. Até hoje não se sabe as origens ou os objetivos da construção. Estudiosos acreditam que o círculo de pedras tivessem funções astronômicas e religiosas.

Diversas lendas e mitos estão ligadas à Stonehenge. Uma delas diz que druidas teriam utilizado o monumento, por volta de 300 a.C.. Outra diz que foram os romanos quem ergueram o marco. Mais tarde, novas tecnologias conseguiram determinar com mais precisão a época da sua construção: Stonehenge tem mais de 4.500 anos de idade.

Isso aumenta o mistério da sua construção. Como homens há pouco saídos da idade da pedra conseguiriam erguer blocos de pedra com cinco metros de altura e até 50 toneladas de peso?

O enigma se torna ainda mais complexo quando sabemos que Stonehenge é um preciso observatório astronômico. Sua posição geográfica mostra um alinhamento perfeito com ocorrências astronômicas significativas à época em que foi erguido. Somente um povo com habilidades matemáticas extraordinárias e sofisticados processos de engenharia conseguiriam fazê-lo. Como explicar que uma sociedade neolítica poderia conhecer o conceito de π (Pi) dois mil anos antes da formulação do teorema de Pitágoras?

Um observador no interior de Stonehenge pode determinar, com exatidão, a ocorrência dos solstícios e equinócios. Esse é mais um sinal de que o monumento também faz parte do mistério da lenda Maia sobre o juízo final.