A Pirâmide do Sol é a maior das pirâmides da cidade de Teotihuacán, a segunda maior de todo o México e a terceira maior do mundo.
Construída no século II d.C., está no lado leste da Avenida dos Mortos, na metade norte da cidade, que é considerada o centro de Teotihuacan. Ela tem 225 metros de lado, 65 metros de altura e é a estrutura mais volumosa da cidade, com 2,5 milhões de toneladas de material.
A Pirâmide está voltada para o oeste de modo que no solstício de verão, o sol se põe exatamente na sua frente. Além disso, ela tem uma inclinação de 17º em relação ao pólo terrestre, o que faz com que ela aponte precisamente para o pólo magnético da Terra. Ter sido construída levando em um local que leva em consideração um período astronômico não é o único ponto em comum que a Pirâmide do Sol tem com outros monumentos antigos como Stonehenge ou a Pirâmide de Gizé.
Outras características conectam essas construções umas as outras. Uma coincidência impressionante que liga as Pirâmides do Sol e a de Gizé é a área de sua base: a primeira tem uma área quase idêntica à da segunda, correspondendo à 97% do seu tamanho.
Mais um mistério que envolve a Pirâmide de Teotihuacán e outros monumentos antigos são os conhecimentos matemáticos e de engenharia que foram necessários para construí-los, muito mais avançados que os disponíveis à época em que foram erguidos. Por exemplo, a relação entre o perímetro da Pirâmide do Sol e a sua base é exatamente 4 π (pi) vezes a sua altura. O conceito de π só ficou popularizado cerca de 16 séculos depois da sua construção.
Tantos pontos comuns entre construções feitas em épocas, locais e por povos diferentes dificilmente são meras coincidências. Nem os mais céticos são capazes de negar que esses monumentos têm alguma relação. Isso tudo apenas reforça a teoria de que as lendas Maias sobre o fim do mundo realmente tem algum fundo de verdade.