segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Diário de Julius Gabriel: Angkor Wat

Angkor Wat é o maior e mais bem preservado dos templos do assentamento de mesmo nome, situado no Camboja. Até hoje mantém seu significado religioso, importante primeiro para os hindus e agora para os budistas. Angkor Wat é considerada a maior estrutura religiosa já construída pelo homem.

O templo foi construído no começo do século XII pelo rei Suryavarman II, com a função de ser a sede e capital do Estado. Angkor Wat foi o centro político e religioso do império khamer durante a sua época de esplendor, entre os séculos IX e XV.

Construído como uma homenagem ao deus Vixnu, Angor Wat combina as arquiteturas hinduísta templo-monte – representando o Monte Meru, “morada dos deuses” – com a tipologia de galerias própria de períodos posteriores. Decorado com baixo-relevos e uma grande diversidade de estátuas, um símbolo se destaca entre todos: a imagem da serpente gigante (Naga), com seu corpo enrolado em volta de uma montanha sagrada no oceano leitoso, ou Via Láctea. As duas extremidades da serpente estão sendo usadas como corda numa competição cósmica de cabo de guerra entre duas equipes: uma representando a luz e o bem, a outra, as trevas e o mal. Esse movimento, combinado com a rotação da Via Láctea, representa a interpretação hindu da precessão. Essa simbologia representa um período da história descrita nas Puranas, as escrituras sagradas hindus. Dizem as Puranas que no fim desse período, a humanidade encontrará seu fim.

Terá sido mera coincidência os hindus relacionarem a representação de uma Serpente e da Via Láctea com o fim do mundo, exatamente como fazem as lendas Maias? As probabilidades desse ser um fato acidental são mínimas. Esse é só mais um ponto que liga um antigo monumento às teorias Maias sobre o juízo final.

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