Não é apenas a complexidade do calendário Maia que nos espanta até hoje. Além da sua precisão assombrosa, as previsões baseadas nos seus cálculos também são memoráveis, como a chegada do conquistador espanhol Hernan Cortez, prevista e acontecida em 8 de novembro de 1519.
Essa e outras antevisões Maias que se realizaram é que nos fazem temer o solstício de verão de 2012. Nesse ano, em 21 de dezembro, o calendário prevê um alinhamento entre Terra, Sol e o centro da Via Láctea, onde se encontra um enorme buraco negro. Estudos astronômicos indicam a possibilidade de esse alinhamento causar efeitos sobre o nosso planeta, como a mudança do campo magnético terrestre. Tal mudança pode gerar tsunamis, vulcões, terremotos, etc.
É evidente que um acontecimento dessa magnitude pode levar o mundo como o conhecemos ao seu término. E não são apenas os Maias que preveem o fim dos tempos.
O I Ching, secular livro de sabedoria chinês, traz os conceitos que geraram a teoria do “Timewave Zero”. A teoria avalia o nível da interconectividade universal, e quando essa interconectividade atingir uma singularidade de complexidade infinita – chegando ao ponto em que tudo e nada ocorrem simultaneamente – o mundo se transformará profundamente. E os números apontam que a singularidade acontecerá em 2012.
Profetas medievais da Europa que anteviram o surgimento de Napoleão e Hitler, o nome da primeira colônia na América, entre outras previsões confirmadas, previram também que neste século o aquecimento global será demasiado evidente e que uma mudança do campo magnético terrestre levará a um desastre mundial.
Sibyl, uma oráculo na Roma Antiga também famosa por adivinhar vários acontecimentos históricos, aponta que o fim do mundo acontecerá perto dos nossos dias.
E os sinais não vêm apenas do passado. O projeto Webbot (uma rede de computadores sob controle de um hacker) foi criado com o objetivo de prever altas e baixas no mercado de ações a partir de uma análise de palavras e números que aparecem na internet. O projeto, que teria previsto a devastação do furacão Katrina e o atentado às Torres Gêmeas, também indica uma inversão dos pólos magnéticos do planeta.
Nem os mais céticos podem achar que várias fontes, de diferentes épocas, lugares e embasamentos científicos, terem chegado a conclusões semelhantes seja mera coincidência.