Estou prestes a apresentar minhas teorias sobre as lendas maias e o iminente fim do mundo diante da comunidade científica. Sei que terei à minha frente uma platéia cética, que terá muita dificuldade em crer nas evidências que coletei durante toda uma vida de pesquisas. Sinto-me como se estivesse indo para um julgamento onde é quase certa uma pena de morte como veredicto.
Pierre Borgia, meu maior desafeto, me apresentará à audiência. Isso só torna as coisas mais preocupantes. Mas mesmo que essa palestra enterre de vez minha credibilidade e me lance ao descrédito da comunidade científica, não posso fugir da responsabilidade. Preciso avisar ao mundo os ricos que a humanidade está correndo. Se um dos cientistas presentes acreditar na seriedade das minhas descobertas, nosso futuro terá uma chance melhor.
Aconteça o que acontecer, ainda há alguém para levar meu legado. Ao meu filho Michael, que foi privado de uma vida normal e que perdeu a própria mãe nessa jornada, só deixarei isso como herança: continuar minha busca por uma salvação.
Que Deus nos ajude a todos.
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